sociedade no consultório odontológico não está bem

→ 5 sinais de que a sociedade no consultório odontológico não vai bem


No mercado, é muito comum que haja uma sociedade no consultório odontológico. Como já mencionei aqui algumas vezes, a escolha dos sócios é baseada na convivência pessoal e na faculdade, sendo considerado um erro bem grande, já que há outros fatores envolvidos no processo.

Diante deste cenário, observamos no mercado odontológico diversas dissoluções de sociedade justamente porque não há a análise de muitos fatores que serão fundamentais para a manutenção e sobrevivência da sociedade.

Alguns sinais podem indicar que a sociedade não vai bem das pernas. É importante saber quais são estes sinais e já intervir o quanto antes, a fim de evitar que o problema cresça e tome proporções irreversíveis.

5 sinais de que a sociedade no consultório odontológico não está indo bem das pernas

Cada sócio faz o que quer e quando bem entende.

Se fosse para escolher, só este motivo seria suficiente para por fim à sociedade. A partir do momento que cada sócio faz o que vem à cabeça, cria-se a sensação de cabo de guerra no consultório, no qual alguém sempre perde e fica insatisfeito.

Pare para ver que este é o famoso “deixa que eu deixo”. Só vai haver alguma movimentação quando a bomba estourar. Lembro de uma sociedade de amigos que protelaram a troca de óleo do compressor. Adivinhe o que aconteceu.

Há objetivos  profissionais diferentes de cada integrante da sociedade no consultório odontológico.​

Para qualquer empresa crescer, é necessário haver convergências de objetivos. E no consultório não é diferente. Se cada um quiser ir a um determinado lugar, não vão sair do canto.

Se, por exemplo, um sócio quer mais e mais convênios odontológicos e o outro quer mais pacientes particulares, temos um problema de foco que, fatalmente, vai afetar diretamente o planejamento do consultório.

Um dos sócios não tem voz ativa na sociedade

Acredite, isso ainda existe MUITO. Conheço uma sociedade no consultório na qual um dos três sócios sequer tem poder para decisão, uma vez que há um tempo de complô contra ela.

É importante ter em mente que deve prevalecer sempre o bom senso e não uma briguinha de quem tem mais poder, já que esta atitude vai terminar com a saída de alguém de sociedade. Afinal de contas, não dá para ter o mesmo percentual da empresa e zero de poder.

Há desconfiança na atitude de um ou mais sócios

Costumo de dizer que quando se perde a confiança, tudo vai embora. Já vi casos nos quais um dos sócios desconfiava que o outro estava desviando pacientes dele.

A sociedade no consultório odontológico pode não ter nada, mas tem que ter pelo menos confiança um no outro. E aqui não me refiro apenas à honestidade, mas sim na questão de confiar que aquele sócio vai resolver aquele problema ou desempenhar aquela função da maneira correta ou da melhor forma possível.

Um dos sócios não entende que aquele comportamento dele prejudicará todo o consultório

Sabe aquele sócio que não realiza os procedimentos da maneira correta? Que trata o paciente mal ou repreende os colaboradores na frente dos pacientes? Pois ele existe e numa frequência maior que se imagina.

Há diversos profissionais que não entendem isso. Muitas vezes o paciente sequer lembra do nome do dentista. Logo, na hora de falar mal, ele solta logo:

Foi mal atendido naquela clínica…

Perceba que ela não mencionou o profissional, mas sim o local onde foi atendido. Claro que, em caso de encontro cara a cara, ela vai lembrar. Mas, após aquela situação, ela vai querer passar bem longe do consultório, confere? Além de ser um pensamento egoísta, aquele comportamento do sócio vai levar todos para o buraco em médio prazo.


Na hora de iniciar a sociedade no consultório odontológico, os integrantes souberam começar. Logo, também é importante saber QUANDO sair da sociedade e traçar seu caminho de maneira correta e profissional.

Do outro lado, achar que aquele sócio vai mudar por sua causa é no mínimo ingenuidade. Muitas vezes ele tem aquele comportamento (ou índole) por anos, quiçá décadas. Logo, o mais correto a fazer é puxar seu barco para um oceano azul ou demitir aquele sócio que só pensa no próprio umbigo e não no todo.

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Grande abraço e até a próxima postagem!

Wilson Correia Jr.

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